HISTÓRIA DO RAPPEL


O termo RAPPEL vem do Francês e significa “decidas em áreas de difícil acesso através de técnicas verticais”. A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.

Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade por equipamentos especializados e de maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.

O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos finais de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades.

Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo.

No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte.

Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é possível realizar algumas manobras, como balançar e até ficar de cabeça para baixo.

Equipamentos do Rapel

É de vital importância para a prática segura do Rapel, pois você é dependente dos equipamentos, portanto preste muita atenção se o material é certificado para o esporte, se o estado de conservação é bom e se os instrutores tem experiência nesta atividade.

Os equipamentos básicos para a descida em segurança são:

As cordas: geralmente fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito, são classificadas em dinâmicas e estáticas. As dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate).

Os mosquetões: as peças são feitas de duralumínio, uma liga especial que proporciona leveza e grande resistência. A função desse objeto é fazer ancoragens, prender o escalador à corda, etc.

Os freios oito: são fabricados com o mesmo material dos mosquetões, é a ligação do atleta com a corda e possibilita o controle da descida.

As cadeirinhas: são feitas de nylon resistente com costuras especiais.

O mais importante na hora de praticar o rapel é estar atento a todos os itens de segurança. É necessário estar acompanhado de um instrutor que conheça bem o local, utilizar equipamentos corretos e estar em bom estado de conservação. Uma dica importante é não desrespeitar a natureza.

A idade mínima para a prática é 12 anos, por se tratar de um esporte que requer bom senso e atenção, antes dessa idade fica difícil para a criança assimilar as técnicas.

Cumprindo todos esses quesitos você estará apto a desfrutar dos prazeres do rapel. A técnica em si pode ser aprendida facilmente, e o ideal é que pessoas com problemas de saúde façam um exame médico antes de se arriscar.
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ENTRE ABELHAS E ESCALADAS

No que diz respeito às abelhas, já tive oportunidade de levar várias correrias desses maravilhosos insetos, nessas buscas incessantes de pedras que ninguém escalou no Espírito Santo - com direito a muita ferroada.

A dimensão do ataque vai depender do tamanho do enxame e do grau de mistura das abelhas. Quanto mais africanizadas, mais terríveis! Podem te perseguir por centenas de metros! Teoricamente, a parte da manhã é o melhor período do dia pra se passar por uma colméia, pois a maior parte das operárias está no campo, colhendo néctar. É nesse período que o apicultor trabalha no apiário.

Se você tiver conhecimento prévio de que terá que passar por um enxame de abelhas, leves roupas extras pra vestir por cima das que já está usando. As roupas devem cobrir o máximo possível do corpo, e estarem bem soltas, senão o ferrão atravessa.

Passe em total silêncio.

As vestimentas devem ser de cor clara. As abelhas adoram ferroar alvos escuros. Por isso elas se enroscam tanto nos cabelos, que devem ser bem cobertos. Quanto aos olhos, sugiro aqueles óculos plásticos transparentes utilizados pra serviços diversos - ficam bem justos no rosto, dão uma excelente visão geral, e são muito baratos. Óculos escuros, pelo que sei, vão atraí-las mais ainda.

Só a título de esclarecimento: Fumaça não acalma as abelhas, como muitos pensam. O que acontece é que elas interpretam a fumaça como um incêndio, e passam a se preparar para abandonar a colméia, colhendo mel em máxima quantidade possível de forma que possam utilizá-lo pra construção de uma outra casa. Com o abdomem cheio, elas simplesmente não conseguem se envergar o suficiente pra enterrar o ferrão - bem que tentam.

Eu, particularmente, mesmo estando bem protegido, não arriscaria escalar perto de uma casa de abelhas. Já ouvi falar de pessoas extremamente alérgicas ao seu veneno, que poderiam morrer com apenas meia-dúzia de ferroadas.

Quanto a repelentes eficazes, não tenho conhecimento.

É o que pude me lembrar do que aprendi nessas andanças entre escaladas e trilhas a pé ou de byke.
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Confesso que não me atualizei mais.
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Espero ter contribuído.
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Abraços a todos,
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Marcos Marsaioli
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VIAS DE ESCALADA

PEDRA DO REGO
Venda Nova do Imigrante - ES


Via: Pulei a Pedra

Venda Nova do Imigrante - ES

Graduação: D1 5º V sup A1(4) E2
Tamanho: 170 mts
Nº enfiadas: 6
Material necessário: 7 costuras, 1 Cliff, estribo e Corda 60 mts
Data da conquista: 03/03/2007
Conquistadores: Marcão IRA (28 9956 2666) e Rosiane Minete (28 9886 3439)
Da escalada: Acesso pela BR 262, sentido Vitória / BH, entrar no Km 106 (Alto das bananeiras ou Torre de TV), percorrer 5 km e quando passar pela igreja N. Sra Aparecida entre na primeira entrada à esquerda, andando uns 200 mts pode-se avistar a pedra, seguir pela estrada à direita em direção à pedreira desativada. A via começa no alto do pasto. Via com muitas Bromélias, na segunda enfiada tem uma passagem de A1(4) utilizar um cliff de 6mm e estribo, o resto é só apreciar o maraviloso cenário dessa região.

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PEDRA DOS OLHOS


Via: Será, meu Deus!

Castelo - ES

Graduação: D1 4º V (A1) E1
Tamanho: 360 mts
Nº enfiadas:
9
Material necessário: 9 costuras, 2 cordas de 50 mts, 1 Cliff e estribo
Data da conquista: Setembro 2007
Conquistadores: Marcão IRA (28 99562666) e Rosiane Minete (28 988634390
Da escalada: Partindo de Venda Nova do Imigrante sentido à Castelo percorrer 25 Km, entrar a esquerda após uma lanchonete com campo de bocha a direita, seguir por 3 Km na estrada de terra sentido pedra Pontuda. A pedra fica a esquerda, conforme foto, atravessar caminhando o pasto até o início da via. Para quem vem de Castelo, percorrer 11 km até a entrada de terra. A via, na sua maioria, é em aderência, a partir da sétima enfiada torna-se um A1, usar cliff 6mm e um estribo.

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PEDRA DO BAIXADÃO

Via: Caiu o boi
Castelo - ES

Graduação: D1 4º V (A2) E1
Tamanho:
210m
Nº de enfiadas: 8
Material necessário:
9 costuras, Corda de 50 mts, Friend médios
Data da conquista: 01/Jul/2006
Conquistadores:
Marcos José Marsaioli (28 99562666)/ Rosiane Minete (28 9886 3439)
Da escalada:
Partindo de Venda Nova do Imigrante sentido à Castelo, percorrer 31 Km, entrar a esquerda após uma ponte, 2 Km de estrada de terra, a pedra fica a direita conforme foto. Para quem vem de Castelo 5 km até a entrada de terra. Para os adeptos a bolder, no pasto antes do começo da via tem para todos os gostos. Via começa no canto esquerdo da pedra, perto de algumas árvores, possui paradas duplas a cada 25 mts. Ao atingir a P2, a via segue pela esquerda, em direção a uma grande árvore no meio da pedra. Quem alcançar o cume e não quiser rapelar, pode descer caminhando, seguindo sempre a direita contornando a pedra. Entre a P6 e P8 tem pontos que se faz necessário o uso de friends médios.
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